Paulo Tormenta Pinto
Arquiteto. Professor Auxiliar com Agregação do ISCTE-IUL e Investigador do Dinamia ‘CET-IUL
Introdução
A conjuntura política e económica do novo milénio envolveu o discurso crítico da arquitetura. Os abundantes anos de 1990, marcados pela consolidação do projeto europeu, deram lugar a uma instabilidade que se alastrou aos vários domínios da sociedade – os conflitos entre ocidente e oriente, as crises financeiras e os avanços tecnológicos marcaram uma mudança de ciclo e o início de uma nova ordem mundial. Este processo acabou por trazer à tona a vulnerabilidade da própria convergência da Europa, revelando a dificuldade dos países do Sul em acompanharem as demandas da economia contemporânea. Um certo sentido introspetivo e humanista, em torno das questões ambientais, dos fundamentos identitários e de soberania, acabou por pautar o discurso dos vários movimentos sociais que se organizaram neste período.
No campo da arquitetura, esta inquietação desencadeou uma sensibilidade regeneradora e a ideia de regresso a uma base sólida, capaz de consolidar os alicerces subjacentes à prática e à cultura de projeto. Em Portugal, as quatro décadas correspondentes ao período democrático foram sendo colocadas em perspetiva, procurando-se nos seus fundamentos uma base idealista para a superação do momento de crise. Neste contexto, o território do Sul, enquanto depósito da ancestralidade cultural da Europa, foi tido como inspiração de uma possível alternativa ao processo instalado.
O regresso de Ulisses a Ítaca, depois da Odisseia relatada de Homero, serve de metáfora à consciência presente neste retorno crítico que, tal como no passado e como demonstrou Winckelmann (1717-1768), se sustenta nos fundamentos de ordem e proporção que podem ser extraídos da cultura clássica. Este processo é também revestido de uma consciência vernacular que incorpora o saber acumulado e depositado nas camadas que sedimentaram o território e a sua geografia e que se relacionam com o saber milenar da própria arquitetura e dos sistemas construtivos, energéticos e tipológicos que lhe estão subjacentes.
Foi esta base que orientou no passado, por exemplo, a produção de Andreas Palladio (1508-1580), quando na sequência do declínio comercial da Sereníssima Republica de Veneza iniciou a sua produção de villas na região do Vêneto. O sentido clássico da arquitetura paladiana residia no modo como incorpora as bases vitruvianas para alicerçar os critérios de implantação e de domínio da ampla geografia do espaço agrícola. O retorno a um sistema construtivo baseado em lintéis e colunas, abria espaço para um artificioso jogo classicista que dava resposta à afirmação de uma nova sociedade que, após o tratado de Bagnolo (1484) e a abertura das rotas marítimas atlânticas, havia iniciado a expansão da sua presença para terra firme, no interior do Vêneto.
O regresso aos fundamentos da arquitetura funde-se com a inevitabilidade do regresso ao “laboratório” do Sul, onde, desde o crescente fértil, se edificou a base do saber ancestral subjacente à própria arquitetura, a qual com maior, ou menor, erudição consolida a possibilidade de inversão do conceito de “inovação”, pela desmesura culturalista de um território milenar onde está tudo.
A Arquitetura Portuguesa e a cultura do Sul – Vítor Figueiredo e Siza Vieira em Évora.
A instabilidade que marca o atual período social e político, cria a oportunidade para uma leitura sobre a especificidade de um pensamento agregador da teoria da arquitetura portuguesa contemporânea e o seu vínculo à cultura do Sul.
A este respeito faz sentido invocar a clarividência e fecundidade do trabalho do historiador americano George Kubler (1912-1996) que, ao investigar a especificidade do maneirismo nacional realizado no período crítico de perda e retoma de soberania face ao domínio filipino, abriu espaço para uma formulação crítica e historiográfica da arquitetura portuguesa, através da sua obra, de 1972, Portuguese Plain Architecture: Between Spices and Diamonds, 1521-1706 (Kubler, 2005) O sentido periférico e distante que caracteriza o mais Ocidental país do Sul europeu, foi tratado como recetáculo de influências provenientes de outras áreas culturais, como a Flandres ou Espanha. A arquitetura chã, definida por Kubler “entre as especiarias das índias e os diamantes do Brasil” (Kubler, 2005, p. ?), corresponde a uma resposta a fatores conjunturais de ordem político, militar e religioso, que se materializou na expressão de uma arquitetura despojada, que se emancipou diante regras clássicas e das normas académicas, provenientes da tratadística italiana.[i] A essencialidade e economia da arquitetura referenciada por Kubler permitia estabelecer um vínculo de relação entre o passado e o futuro, estimulando uma introspeção capaz de colocar lado a lado as lógicas paladianas e os ensaios de Terzi, Torrava, Baltazar Álvares, ou João e Diogo de Castilho. Ao enquadrar este período histórico, Kubler alicerçou não só o conhecimento historiográfico de uma época ofuscada pela proeminência manuelina, como construiu um argumento de base para agregar uma geração de arquitetos, protagonizada por Siza Vieira (n. 1933) que ganharia visibilidade internacional, após a revolução de 25 de Abril de 1974.
Fig. 1 – Álvaro Siza Vieira, Bairro da Malagueira, Évora [foto de Paulo Tormenta Pinto]
Revistas comoL’Architecture d’Aujourd’hui, Architecture Mouvement Continuite, ou aLotus Internacional[ii] dariam conta da produção realizada em Portugal nesse período e dos mecanismos conceptuais presentes na produção e no discurso dos arquitetos. Em particular a L’Architecture d’Aujourd’hui[iii], que dedicaria à situação portuguesa, logo em 1976, um número temático denominado “Dossier Portugal An II”, onde seria realizada uma apresentação de largo espectro, revelando, tal como referia Gonçalo Byrne no seu artigo, “as premissas de uma arquitetura nova” e os mentores empenhados na expressão desse desafio.
O sentido pragmático da arquitetura chã viria a contribuir para clarificar e orientar a ação dos novos arquitetos no momento em que se confrontavam, por um lado, com os novos territórios que se abriam na periferia das cidades e, por outro, com a necessidade de implementação de um ideário compatível com o esgotamento do movimento moderno. Em 1962, Fernando Távora resumiu tudo isto ao enunciar justamente a ideia de “circunstância” (Távora, 1982, p. 34) como base de um processo humanista da organização do espaço. Por “circunstância” entendia “aquele conjunto de fatores que envolvem o homem, que estão à sua volta e, porque ele é criador de muitos deles, a esses haverá que juntar os que resultam da sua própria existência, do seu próprio ser.” (Távora, 1982, p. 34). O próprio significado da palavra escolhida por Távora comportava o sentido da obra aberta, edificada com base na consciência de um tempo longo, capaz de acomodar a complexidade das ações realizadas sobre o território.
Fig. 2 – Álvaro Siza Vieira, Bairro da Malagueira, Évora [foto de Paulo Tormenta Pinto]
A relação entre o trabalho de George Kubler e o processo que se desencadeava em Portugal no período de transição para a democracia, foi, contudo, estabelecida por Duarte Cabral e Mello (1941-2013) num artigo publicado na revista Arquitetura(Mello, 1979), onde evocava a relevância do trabalho do historiador americano a propósito da arquitetura de Vítor Figueiredo (1929-2004). Cabral de Mello estabelecia um nexo entre a arquitetura chã e a independência e experimentalismo dos programas de habitação social desenvolvidos naquele período, com forte contenção orçamental. Para qualificar o trabalho de Figueiredo, Cabral de Mello realçava no estilo chão, a ausência de ornamentação, a libertação das regras académicas e o sentido vernáculo, mais ligado “às tradições locais vivas do que aos autores de um passado remoto” (Mello, 1979, p. 25). O trabalho de Kubler, abria um caminho de erudição sobre o Inquérito à Arquitetura Popular Portuguesa que havia envolvido os arquitetos a partir de 1955 até à sua publicação em 1961, representando uma arquitetura contaminada pelas contradições de um maneirismo realizado à distância dos principais centros culturais da Europa.
Fig. 5 e 6– Vítor Figueiredo, Pólo Universitário da Mitra, Évora [foto de Paulo Tormenta Pinto]
Esta mesma base seria mais tarde, na década de 1990, levada ao extremo por Vítor Figueiredo no pólo universitário da Mitra (1992-1995), em Évora, traçando com rigor e essencialidade uma estrutura morfológica definidora de um recinto longo, caracterizado pela monotonia dos seus elementos compositivos, justamente na proximidade da arquetípica igreja do Bom Jesus de Valverde, atribuída a Manuel Pires ou Diogo de Torralva.
No contexto da obra de Vítor Figueiredo, a Mitra aparece como síntese de uma teoria da arquitetura para onde convergem os paradigmas essenciais que suportam a “mitologia” do debate disciplinar levado a cabo em Portugal no último quartel do século XX, paradigmas esses que passam pela rejeição das nuances estilísticas impostas: pela novidade; pela busca do acerto da implantação e domínio da topografia; pela procura de um anonimato crente na possibilidade de absorção da obra pela metamorfose do território ao longo do tempo; e pela noção da inserção da obra numa constelação geográfica para onde convergem os sentidos material e imaterial do sítio.
Fig. 7 – Vítor Figueiredo, Pólo Universitário da Mitra, Évora [foto de Paulo Tormenta Pinto]
A cidade de Évora seria também palco para Álvaro Siza Vieira que, na sequência dos seus projetos de habitação social da década de 1970, como a Bouça e São Vítor, inicia em 1977 naquele território alentejano o projeto de urbanização da Quinta da Malagueira. Pela sua dimensão e complexidade, a Malagueira é uma obra central no percurso de Álvaro Siza. Projetada para comportar 1200 fogos em cerca de 27 hectares, esta intervenção envolveu Siza com a cidade de Évora por um período de aproximadamente 20 anos. Este projeto, realizado num território marcado pela presença romana, pontua o arranque de uma extensa fase de exploração conceptual em torno de estruturas eminentemente clássicas, pouco exuberantes e sempre renovadas através de processos de manipulação das referências disciplinares convocadas em cada obra.
Fig. 3 – Álvaro Siza Vieira, Bairro da Malagueira, Évora [foto de Paulo Tormenta Pinto]
Na Malagueira, Siza pôde explorar os fundamentos disciplinares da sua arquitetura, manipulando de modo laboratorial questões básicas, como a infraestrutura, a tipologia, a materialidade branca, o pátio, a luz e a sombra. Neste projeto, a composição cubista de volumes puros, ganha a máxima expressão, tanto pela intensidade da luz como pela profundidade da sombra, variantes que unificam a relação da ampla intervenção, com a proximidade do núcleo urbano da cidade histórica, harmonizando e disciplinando o crescimento da cidade nas últimas décadas.
Fig. 4 – Álvaro Siza Vieira, Bairro da Malagueira, Évora [foto de Paulo Tormenta Pinto]
A plasticidade da Malagueira estabelece uma relação com a inspiração dos vestígios do mundo árabe presentes eminentemente no Sul. O kasbah, enquanto alternativa urbana lançada pelo Team 10 ao determinismo da cidade moderna, é trabalhado por Siza, nas estreitas tensões criadas no interior do bairro e no interior das unidades habitacionais, evidenciando-se neste projeto muito do imaginário coligido na viagem que realizou a Marrocos em setembro de 1967.[iv] Dessa viagem, como que é possível extrair argumentos implícitos, tanto na obra de Siza, como na própria cultura portuguesa, tal como escreveu Alexandre Alves Costa (n.1939), compagnon de routenesta aventura:
“E assim (…) nos aventurámos (…) pelas cidades que aportuguesámos ou construímos, pelas capitais imperiais, pelos Atlas, pelos vales dos rios que chegam ao mar. Pelo Sahara numa silenciosa areia que não foi pisada e, entre mesquitas, minaretes e ruínas de cidades clássicas, atravessámos fileiras de cavalos que sacudiram suas crinas nos alísios[v], entre visões poeirentas de alcácereskibires, com a serenidade de quem revisita as terras da sua infância agora explicadas pelo Guide Bleu. (Costa; Vieira, 2011, p. 7)
Fig. 8 – Vítor Figueiredo, Pólo Universitário da Mitra, Évora [foto de Paulo Tormenta Pinto]
O Sul como laboratório da construção moderna em Portugal
Recuando um pouco no tempo, interessa observar o Sul na genealogia do pensamento crítico da arquitetura moderna em Portugal. Os acertos e desacertos inerentes à tão “desejada” articulação entre modernidade tradição que marca o debate arquitetónico nacional durante século XX, encontra nos dados lançados por Raul Lino (1879-1974) em torno da campanha da “Casa Portuguesa” (Figueiredo, 2007, p. 319-366) e da sensibilidade meridional que lhe estava subjacente, um dos pilares fundamentais das controvérsias.
Os dados são lançados pelo autor de A nossa Casa (1918) e Casas Portuguesas (1933) ainda no final de oitocentos, o assunto adquire, no entanto, maior visibilidade em 1900 aquando da proposta que apresenta para o pavilhão de Portugal na Feira Universal de Paris, momento em que segundo o próprio propunha “um atrevimento (…) inspirado em estilos de várias épocas combinados numa composição verosímil e bastante harmoniosa, em que sobressaiam reminiscências amouriscadas do nosso Alentejo”, atribuindo aquela região o estatuto de seu “primeiro namoro depois do regresso a Portugal,” (Lino in AAVV, 1969, p. 29) após os seus estudos em Hanôver e da convivência com o seu mestre alemão Abercht Haupt (1852-1932).
Ogrand tour impressivo que Lino realiza em Portugal, em 1897-1898, na companhia do aguarelista Roque Gameiro (1864-1935), marca o início do deslumbramento meridional e pelo “estilo de vida” do Sul, interessando-lhe nesta viagem em especial “o mudejarismo e o pseudo-mudejarismo do Alentejo e Algarve”[vi]. Segundo Pedro Vieira de Almeida, seria esta “Peregrinação que o fizera entender os valores formais de uma arquitetura de sol, as subtilezas dos jogos de claros escuro, de transparências e reflexos de muros caiados e de maneira mais responsável, os valores de habitar que esse vocabulário definia”.
Raul Lino empreenderá novamente uma incursão ao Sul, para visitar Marrocos, logo em 1902, com o apoio de Alexandre Rey-Colaço e de seu irmão Emílio-Rey que vivia em Tânger, de onde era originária a família. Seria este o argumento definitivo para sustentar a hipótese das “4 Casas Marroquinas”, lançado pelo próprio Vieira de Almeida no catálogo sobre Lino, aquando da exposição realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1970 (Pimentael et al, 1970, p. 138). As Casa Monsalvat (1901), Silva Gomes (1902) e Villa Tânger (1903), no Monte do Estoril e Casa Jorge O’Neill (1902), em Cascais, que marcam o princípio da atividade do arquiteto, refletem a influência das experiências imersivas num território onde as formas e as vivências se expunham descontaminadas, permitindo-lhe uma espécie de regresso ao início dos tempos.
O interesse de Raul Lino pelo Sul, foi naturalmente estimulado pelo interesse que Albercht Haupt possuía pela arte renascentista realizada nos países do Sul e nomeadamente em Portugal, onde encontrava características particulares e distintivas. A pesquisa Die Baukunst der Renaissance in Portugal (Haupt, 1986), corresponde à sua tese de doutoramento, defendida em 1893, na Universidade Hanôver, traduzindo o resultado das viagens que realizou a Portugal entre 1886 e 1888 (Belchior, 2010).
George Kubler, em Plain Architecture, trabalhou sobre a base de pesquisa realizada por Albercht Haupt. O interesse de ambos no período que se segue ao manuelino tardo-gótico permite a formulação de um vinculo relacional entre ambos, que sustenta tanto o interesse e o encantamento gerado pelo período renascentista e maneirista no Sul da Europa, como o reconhecimento da sua especificidade no contexto nacional, face ao trabalho realizado em outras paradas europeias, argumentos que contaminaram o pensamento e a ação crítica os arquitetos na formulação de um pensamento moderno tanto no limiar do século XX, como na sua reta final a partir dos anos que se seguiram à revolução e que marcam em definitivo a afirmação internacional da arquitetura portuguesa.
Conclusão – Revista Estudo Prévio
“Construir no Sul” alude a um sentido laboratorial, sobre os fundamentos da arquitetura enquanto área disciplinar os quais, em momento de crise, se apresentam como itinerário consistente de pesquisa. Ao mergulhar-se no Sul neste número da revista Estudo Prévio, procura fixar-se um discurso integrador de várias latitudes e autores.
É neste contexto que abrimos com Álvaro Domingues e Ana Silva Fernandes e com uma leitura crítica sobre a contemporaneidade e sobre os fenómenos urbanos que escapam ao mundo ocidental. Através de um programa curricular debatem-se os critérios da “Urbanização da Pobreza” e da crise instalada nos mecanismos de gestão territoriais.
O enquadramento deste processo à escala global, lança a possibilidade de um olhar longínquo sobre a proeminência do Sul enquanto palco primordial de uma modernidade observada por Jorge Luís Borges e pela Revista Literária Sur. Este tema é abordado por José Luís Saldanha, demonstrando a antecipação de uma cultura nova, que se materializa nas nuances geradas pelos conflitos colocados pelo tempo novo.
Alexandre Marques Pereira apresenta o caso do grand tour de Gunnar Asplund ao Sul Mediterrâneo, realizado na tradição do Romantismo Neo-Clássico oitocentista, identificando o encantamento dos arquitetos nórdicos pelo berço da cultura clássica e pelo sentido de perenidade que esta comporta.
As dicotomias entre o Norte e o Sul, são exploradas por Alexandra Saraiva através da figura de Raúl Hestnes Ferreira, trazendo para o plano nacional os fundamentos de uma monumentalidade realista, própria da cultura mediterrânea, que é apreendida à distância, entre as paradas finlandesas e norte-americanas.
Ana Vaz Milheiro, dá continuidade a este discurso através de Manuel Vicente, o qual, com um percurso tangente ao de Raúl Hestnes aprofunda a “viragem” para Sul e o estabelecimento de pontes com o Oriente numa extensa diáspora cultural, que surge fundida na sua produção arquitetónica e intelectual.
“O detalhe do projeto geral” é o argumento de José Maria Assis e Santos para fazer o elogio da sombra no pólo universitário da Herdade da Mitra, obra conclusiva do itinerário arquitetónico de Vítor Figueiredo – recetáculo inacabado de um saber intemporal.
Filipe Mónica encerra o dossier “Construir no Sul” com entrevistas curtas a um conjunto de arquitetos que participaram no curso de verão homónimo, realizado no ISCTE-IUL entre os dias 27 de junho e 1 julho de 2016.
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Notas
[i] CORREIA, José Eduardo Horta (2005) “Prefácio à edição portuguesa” em KUBLER, George – A Arquitetura Portuguesa Chã – Entre as Especiarias e os Diamantes (1521-1706). 2ª edição Nova Vega, Lisboa, 2005 . ISBN 972-699-758-5. (p. 8-9).
[ii] Cf. VIEIRA, Álvaro Siza; ROUSSELOT, Christine; BEAUDOIN, Laurent – “Entretien avec Álvaro Siza” em Architecture Mouvement Continuite, nº 44 de 1978; AAVV – “Dossier Portugal An II”em L’Architecture d’Aujourd’hui nº 185 –, de maio/junho de 1976; VIEIRA, Álvaro Siza – “L’Isoala Proletária come Elemento Base del Tessuto Urbano”, em AA.VV Lotus International – Rinnovo Urbano, nº 13 de 1976; GREGOTTI, Vittorio – “Oporto. L’esperienza dei Saal, di Alexandre Alves Costa Interventi a S. Victor, Bouça, Lapa, Leal, Antas, Miragaia, Barredo, Lada Oporto”, em AA.VV – Lotus International – Architettura nella Cittá Storica, nº 18, de 1978; HATCH, Richard – The Scope of Social Architecture, New Jersey Institute of Technology, de 1984. (SAAL/Curraleira, Lisbon Portugal / SAAL and the Urban Revolution in Portugal / Designing Curraleira).
[iii] BYRNE, Gonçalo “Quelques prémices pour une architecture nouvelle” em AAVV – L’Architecture d’Aujourd’hui – Dossier Portugal An II, nº 185, de maio/junho de 1976 (p. 32-33).
[iv] Viagem a Marrocos realizada em setembro de 1967 por Álvaro Siza na companhia de Alexandre Alves Costa, Beatriz Ekroth, José Grade, Luísa Brandão, Maria Antónia Leite e Sérgio Fernandez. Cf. COSTA, Alexandre Alves; VIEIRA, Álvaro Siza – Marrocos 1967, Circo de Ideias, Porto, 2011. ISBN 978-989-95995-2-9.
[v] * Dante Alighieri (tradução de Vasco Graça Moura) – La Divina Commedia: L’inferno. 1996, Cant. XXVI, tert. 33-37, (p. 241).
[vi] MANTA, Paulo – Raul Lino – Arquitetura e Paisagem (1900-1948), tese de doutoramento, texto policopiado, ISCTE-IUL, Lisboa, 2012. (pág. 109); Cit. LINO, Raul, (1970) A vida corre – o Tempo contínua [palestra] Acessível no arquivo da família. (pág. 4).